Na última quarta (23), a família norte-americana Glazer, conhecida por ser a proprietária do clube de futebol inglês Manchester United, anunciou que está aberta a vender o clube. Com isso, as ações do time dispararam 25% na Bolsa de Nova York (Nyse), onde seus papéis são negociados.
A família Glazer comprou o Manchester United em 2005, por cerca de 800 milhões de libras. Neste período, sempre conviveu com críticas de torcedores, que diziam que os donos se aproveitavam da potência comercial do clube, mas não investiam proporcionalmente na equipe.
O Manchester United, que vive atualmente uma das maiores crises de sua história, declarou em nota que o conselho consideraria “todas as alternativas estratégicas para aumentar o seu crescimento”. No documento, cita um novo investimento, uma venda ou “outra transação”.
Caso a venda do time inglês se concretize, esta será mais uma transação envolvendo clubes da liga inglesa Premier League, considerado como o campeonato nacional mais valorizado do mundo.
Em maio deste ano, o Chelsea, que pertenceu ao magnata russo Roman Abramovich por 19 anos, foi vendido por US$ 3,1 bilhões (R$ 16,7 bilhões) para um consórcio.
Já em outubro de 2021, o Newcastle foi vendido por US$ 415 milhões (R$ 2,2 bi) para o fundo soberano da Arábia Saudita e se tornou mais um clube ligado a famílias reais de nações árabes, ao lado de Manchester City (Emirados Árabes) e PSG (Qatar).
No mesmo dia em que os donos do time anunciaram a intenção de venda, o português Cristiano Ronaldo declarou que estava encerrando sua segunda passagem pelo Manchester, após brigas públicas com o treinador da equipe.
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